Em uma cerimônia marcada por emoção e simbolismo, no dia 28/10 Domingo, o casamento do psicólogo e pesquisador Rodrigo Goes e Keila Borges em Brasília/DF, ganhou destaque não apenas pelo enlace, mas pela mensagem de inclusão transmitida em um dos momentos mais aguardados da celebração: a entrada dos pajens. Duas crianças autistas participaram do cortejo, encantando os convidados e reforçando a importância da representatividade em todos os espaços da sociedade.
A cena comoveu familiares, amigos e convidados. Quando as portas se abriram e os pequenos caminharam até o altar, a emoção tomou conta do ambiente. Para muitos presentes, aquele gesto simples se transformou em um poderoso exemplo de acolhimento e valorização da diversidade.
“Mais do que uma cerimônia de casamento, quisemos que este dia fosse um marco de amor, propósito e inclusão. Ter as crianças conosco nesse papel tão simbólico foi um presente de Deus e um lembrete de que todos têm seu lugar”, afirmou Rodrigo, emocionado após a celebração.
Inclusão como propósito de vida
Conhecido por sua atuação na área do autismo e na defesa da inclusão social, Rodrigo fez questão de levar essa mensagem também para um dos dias mais importantes de sua vida. Segundo ele, a presença das crianças autistas como pajens não foi apenas uma escolha afetiva, mas também uma forma de reafirmar seu compromisso profissional e pessoal com a causa.
“Foi a maneira mais natural de unir minha missão de vida ao nosso momento como casal. Queríamos mostrar que inclusão não deve ser apenas um discurso, mas uma prática cotidiana e natural, presente também em momentos de celebração”, destacou.
Emoção compartilhada
Durante a cerimônia, a entrada dos pajens foi emocionante. Os olhares atentos, e as lágrimas de felicidade revelaram a força simbólica daquele instante. Para os pais das crianças, o convite representou reconhecimento e valorização, além de uma experiência única para os pequenos.
“O que vimos ali foi muito mais do que um cortejo: foi uma aula de sensibilidade e humanidade. Esse gesto certamente vai inspirar muitas famílias e reforçar que a inclusão começa nos pequenos detalhes”, comentou uma das convidadas.
Um casamento que inspira
A cerimônia, celebrada com forte presença de fé e propósito, foi lembrada não apenas como a união de duas pessoas, mas como um marco de representatividade. O gesto de abrir espaço para crianças autistas ocuparem um lugar de protagonismo em um evento tão simbólico reafirmou a ideia de que a diversidade enriquece e multiplica a beleza da vida.




