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Como reconhecer sinais de daltonismo na infância

 

Identificar os sinais é fundamental para garantir que a criança tenha o suporte adequado para seu aprendizado e convivência social


O Dia Mundial do Daltonismo, celebrado em 6 de setembro, reforça a importância de observar os primeiros indícios dessa condição. Também conhecida como discromatopsia, ela altera a forma como as cores são percebidas e afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres em todo o mundo. Muitas vezes, passa despercebida durante a infância, o que pode gerar dificuldades no desempenho escolar e nas interações cotidianas.


Segundo a oftalmologista Mayra Melo, do CBV – Hospital de Olhos, perceber os sinais logo no início é essencial. Ela orienta que os pais fiquem atentos a dificuldades na diferenciação de cores, especialmente entre vermelho e verde, ou a trocas frequentes de cores ao desenhar ou pintar. Também é possível notar preferência por roupas em tons neutros e frustração em atividades que exigem reconhecimento de cores, comportamentos que muitas vezes são confundidos com falta de atenção ou desinteresse.



Diagnóstico e acompanhamento


O diagnóstico é feito por um oftalmologista, geralmente por meio do teste de Ishihara ou Teste de Farnsworth, que avalia a percepção cromática. Embora o daltonismo não tenha cura, identificar a condição precocemente permite adaptações que facilitam a vida escolar e contribuem para a autoestima da criança. Materiais didáticos com alto contraste de cores e o uso de óculos ou lentes com filtros especiais estão entre os recursos que podem ajudar bastante.


A especialista reforça ainda a importância de que pais e professores estejam informados sobre o tema, para reconhecer os sinais e agir rapidamente. Em muitos casos, o problema só é percebido quando a criança já está na escola, o que pode atrasar as adaptações necessárias. Por isso, toda dificuldade na identificação de cores deve ser investigada.

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