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De diferentes paladares, cada tipo de queijo tem orientações para guardar e aumentar sua duração
Presente nas mesas do mundo inteiro, o queijo é sem dúvida, um dos produtos mais democráticos no universo da gastronomia. Isso porque diante da variedade de tipos, o queijo ganha versatilidade, seja para servir ou compor uma receita. No Brasil, segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Queijo (Abiq), o consumo médio per capita é de cerca de 5,6 kg/ano. Nesse quesito, los hermanos argentinos estão na frente. Isso porque a Argentina lidera o consumo na América Latina, com 12kg per capita/ano. Parece muito? Agora imagine a Grécia, que lidera mundialmente, com 37,4 quilos de queijo per capita/ano, segundo dados da Organização Mundial para a Alimentação e a Agricultura (FAO).
Para atender esse mercado fiel, os queijos ganharam o comércio nas padarias, supermercados e até casas especializadas. Com variação de formas, sabores e preços, o segredo em agradar o consumidor é apostar em atraí-lo pela informação visual onde o produto é vendido. “Sempre pensamos em agregar os produtos que mais combinam com os queijos para mostrar essa combinação ao cliente. Sejam em ilhas isoladas ou nas gôndolas e prateleiras frias, trazer um item que aguça a curiosidade quanto ao paladar, é fundamental”, explica o gerente do Comper Gama, Rossano Costa.
Cada queijo possui suas características que vão determinar a melhor combinação de sabores na culinária. De duplas clássicas às misturas mais exóticas, existem inúmeras opções que trazem uma sinergia de aromas e gostos: o queijo de minas casa com a goiabada, o provolone com o salame, o queijo brie com figo ou com mel, o canastra com doce de leite, o camembert com uvas e o cream cheese com frutas vermelhas. Combinações que caíram no gosto popular em todos os cantos do planeta.
Se no universo dos queijos, para cada panela tem uma tampa, outro item determinante é o seu armazenamento. O queijo é um alimento vivo e, por isso, precisa de cuidados para preservar seu sabor e qualidade. Saber guardar esse alimento é simples e algumas regras valem para todos os tipos.
Dica para armazenar queijos em geral:
● Retire da embalagem e lave em água corrente
● Seque bem com papel toalha
● Logo em seguida embrulhe com um pano de prato, saco plástico ou papel filme e guarde na geladeira
● Não coloque no mesmo recipiente ou embrulho diferentes tipos de queijos
● Tire do local 1 hora antes de servir
● Se optar por congelar, descongele dentro da geladeira e não em temperatura ambiente.
Dicas para armazenar cada tipo de queijo
- Queijos frescos (minas frescal, cottage, burrata, ricota, mozzarella de búfala): retire o soro, guarde-os sempre na geladeira e em potes fechados ou bem embrulhados. Consuma em até 5 dias.
- Queijos amarelos (gouda, mussarela, estepe, gruyère, prato, colonial): mantenha-os protegidos em potes fechados ou embrulhados em filme plástico, alumínio ou papel de seda. Deixe-os na gaveta de legumes, um local menos frio e mais úmido da geladeira. Consuma em até 1 mês.
- Queijos de mofo branco (brie, camembert): observe as recomendações do fabricante na embalagem. No geral, após o primeiro consumo, envolva-o no papel branco original, que protege e mantém intacta a crosta da superfície. Observação: é normal que o mofo branco se espalhe para a massa do queijo e quanto ao tempo para consumir, consulte a embalagem.
- Queijos de mofo azul (gorgonzola, roquefort): conserve-os na geladeira antes mesmo do consumo. Após aberto, guarde-os envolvidos em papel filme ou alumínio, dentro da geladeira e ele pode ser consumido em até 4 semanas.
- Queijos duros (parmesão, grana padano, provolone, manchego): podem ser guardados fora da geladeira, em temperatura ambiente, mas é preciso atenção na indicação do fabricante sobre o armazenamento. Se o clima for quente, podem ser guardados na geladeira e, para manter o sabor, embrulhe os pedaços em um papel toalha absorvente e depois coloque filme plástico que fique bem aderido ao produto. Consuma em até 2 ou 3 meses.
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